sexta-feira, 6 de março de 2009

Mato Grosso comemora 100% da vacinação do rebanho na faixa de fronteira


Da Redação

Com a proposta de combater à Febre Aftosa e manter a sanidade do rebanho mato-grossense, representantes do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea-MT), da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), do Fundo Emergencial de Febre Aftosa (Fefa), do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgaram nesta sexta-feira,(06.03),os números da etapa de vacinação de fevereiro na fronteira da Brasil e Bolívia.

A Bolívia ainda não foi reconhecida como país com área livre da aftosa sem vacinação, por isso Mato Grosso precisa manter a imunização em todos os bovinos e bubalinos de 0 a 12 meses, três vezes ao ano contra a doença nas propriedades rurais no raio de 15 Km na região de fronteira. Nessa etapa a campanha de imunização nos municípios de Vila Bela da Santíssima Trindade foram vacinados 47.857 cabeças em 211 propriedades. Em Cáceres 18.147 cabeças, em 238 propriedades e Porto Esperidião 15.517, em 99 propriedades.

No total foram 548 propriedades e 81.521 bovinos e bubalinos. A meta de garantir a imunização de 100% foi alcançada. Os principais beneficiados são os pequenos e médios pecuaristas da região e o Estado que mantém o título de área livre de febre aftosa com vacinação.

Segundo o presidente do Indea-MT, Decio Coutinho, o Fundo Emergencial de Febre Aftosa (Fefa) financiou todas as vacinas para os produtores desta região. O Fefa adquiriu as 83.120 mil doses da vacinas e contratou os vacinadores comunitários capacitados pelo Senar-MT . “Mato Grosso está há mais de 13 anos sem o foco da doença. Os índices excepcionais de vacinação que registramos nos últimos anos, que já ultrapassam 99% de nosso rebanho, nos habilitaram à redução de três para duas etapas. No entanto, na faixa de fronteira optamos por fazer um trabalho preventivo para não corrermos riscos por isso foi chamado de vacinação agendada”, explicou o presidente, que enalteceu o trabalho de parceria do setor privado e o governo.

Um dos principais objetivos da criação do Fundo, que completou 15 anos, é a fomentação das ações emergenciais do programa de erradicação da febre aftosa, e futuras indenizações após a erradicação da doença e suspensão da vacinação. “Esse trabalho envolve a participação de todos, dos governo federal e estadual, a iniciativa privada e principalmente do produtor rural que assimila muito bem nosso propósito. A prevenção sai mais barato que o curativo, por isso parabenizamos todos que colaboraram com esse excelente resultado naquela região”, afirmou o presidente do Fundo, Zeca D’Ávila.

De acordo com Eduardo Alves Ferreira Neto, diretor-tesoureiro da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso, (Famato), o fator principal do ótimo resultado obtido é a responsabilidade do produtor. “O sucesso desse trabalho é fruto da conscientização de todos em garantir a sanidade animal do rebanho. Por isso vamos continuar trabalhando arduamente junto aos sindicatos para manter o posto de área livre de aftosa com vacinação”, concluiu.

O Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso é responsável pela execução do programa de erradicação da Febre Aftosa em parceria com o Fundo Emergencial de Febre Aftosa (Fefa), a Superintendência Federal de Agricultura no Estado de Mato Grosso (SFA/MT), a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso, (Famato), o Sindicato das Empresas de Leilões Rurais (SNLR), e o Sindicato das Indústrias de Frigoríficos Estado do Mato Grosso ( Sindifrigo).

Um dos principais objetivos da criação do fundo que completa 15 anos é a fomentação das ações emergenciais do programa de erradicação da febre aftosa, e em sua constituição prevê ações emergenciais e futuras indenizações após a erradicação da doença e suspensão da vacinação.

Participaram da entrevista coletiva concedida pelo presidente do Indea-MT, Decio Coutinho, pelo presidente do FEFA, Zeca DÁvila, Antonio Sergio Marques Lôbo, fiscal federal agropecuário, chefe do Serviço de Inspeção de Produtos Agropecuários (SIPAG), da Superintendência Federal de Agricultura no Estado de Mato Grosso, (SFA/MT), diretor tesoureiro da Famato, Eduardo Alves Ferreira Neto a diretora técnica do Indea-MT, Maria Auxiliadora P. R. Diniz e o coordenador Roberto Renato Pinheiro da Silva, da Coordenadoria de Controle das Doenças dos Animais (CCDA/Indea-MT).e José Antonio Brehm do Sindicato Rural de Jaciara-MT.

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